Ajudando voce a gerenciar sua saúde!

Projeto Click & Block

Imagine que sua meta é ter o conhecimento e o poder de otimizar sua saúde. Definir a qualidade de vida que quer ter ao longo da vida, independentemente de sua herança genética e terreno biológico. A sua saúde está em suas mãos. As decisões tomadas hoje se refletirão amanhã na sua longevidade saudável ou em sua má qualidade de vida futura.

A epigenética nos permite afirmar hoje que conseguimos evitar desenvolver ou “expressar” as doenças que herdamos em pelo menos 73%, implementando ações que modifiquem o estilo de vida. A herança genética teria um peso de em torno de 17% associado a 10% de “outros fatores” segundo pesquisa da Universidade de Harvard veiculada no www.becoaching.com.br

A Medicina do Estilo de Vida aplicada no programa TAKE CARE da Rio Sport Center http://www.facebook.com/takecare (idealizado pela Drª Silvia Lagrotta) implementa as mudanças necessárias à melhora da qualidade de vida e recuperação funcional do interessado em cuidar de forma inteligente sua saúde em vez de focar na doença. Uma equipe multidisciplinar (medica geriatra, nutróloga, nutricionistas, psicólogas e educadores físicos) gerencia a recuperação da saúde e a manutenção dos resultados.

Segundo o Dr. Alexandre Ghelman da Interativa Saúde www.interativasaude.com.br “o indivíduo pode fazer mais para a sua própria saúde e bem-estar do que qualquer médico, hospital, remédio ou equipamento medico exótico”. A auto responsabilidade é parte do processo para uma vida mais plena, diz ele.

Outro site, o da Sociedade Brasileira de Wellness Coaching www.sbwcoaching.com.br sustenta que “o wellness coaching é o processo que acelera a realização de mudanças de comportamento duradouras a fim de se alcançar níveis elevados de bem-estar e saúde”.

Mas segundo o Dr. David Agus, oncologista americano autor de best-sellers como a “Vida sem doenças” e “Guia rápido para uma vida longa”, a “prevenção é uma ideia difícil de promover. Todos queremos viver despreocupados agora e sofrer as consequências mais tarde”.

A conscientização para a senilidade responsável e de qualidade é uma necessidade frente à crescente epidemia de doenças crônicas degenerativas e o consequente aumento da agonia de uma morte anunciada, lenta e dolorida. Envelhecer com qualidade e morrer com dignidade. De preferência dormindo, depois de desfrutar de uma longa e feliz existência. Utopia? Não creio. Hoje é uma realidade possível!
Corpo e mente em equilíbrio harmonioso, ajudando a manter a homeostasia.

A base do coaching é a utilização de ferramentas que ajudem a mobilizar forças internas e recursos externos para uma mudança sustentável! Em saúde, estratégias de promoção de saúde e bem estar com foco no potencial de cada indivíduo aliadas a algumas ferramentas de coaching têm a capacidade de equilibrar o binômio saúde-doença e ressignificar positivamente a saúde no envelhecimento.

Interessante a possibilidade de uso da ferramenta SBCoaching, “House of Change”, um modelo sistemático de mudança onde se identificam objetivo/meta e listam valores e propósitos influenciando pensamentos, sentimentos e comportamentos.

Outra ferramenta é a Análise do Campo de Força (powerscript) que identifica as forças propulsoras (para fortalece-las) e as forças contrarias (para minimizar a resistência).

Desenvolver competências emocionais para não comprometer os resultados da mudança de estilo de vida, conseguir administrar comportamentos e manter uma atitude proativa são requisitos necessários para implementar (e consolidar) as mudanças necessárias para o empoderamento individual na gestão do processo da sua saúde.

Minha proposta hoje é identificar numa amostragem aleatória (não controlada) as forças propulsoras e as competências emocionais identificadas como essenciais à mudança no paradigma da saúde, assim como as forças contrarias que sabotam os esforços individuais.

QUESTÕES:

Se você tivesse certeza de que poderia mudar sua qualidade de vida e bem-estar a curto, médio e longo prazos, o que você apontaria como:

1- As forças propulsoras (o “click” que alavancaria essa mudança)
2- A competência emocional (necessária tanto para deixar a zona de conforto quanto para sustentar a mudança de estilo de vida)
3- As forças contrárias (o“block” que poderia travar e comprometer a mudança)

Este projeto é fruto da aplicação da ferramenta pirâmide do sucesso (Geronimo Theml) modificada por Jana Carvalho, usada na identificação das etapas necessárias para levar a termo um projeto de maior abrangência em saúde: o Projeto Longevidade Saudável

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A epigenética e o destino biológico

Discutindo a relação mente/corpo

O determinismo genético tem sido posto à prova desde sempre. Mas hoje, é universalmente reconhecida a importância do ambiente interno (mente) e externo (família, comunidade e meio ambiente) no desenvolvimento das doenças. A epigenética tem evidências concretas a respeito da capacidade de modificar a influência do código genético e com isso evitar o adoecimento. Em palavras da própria ciência, existiriam muitas variáveis capazes de influenciar e mesmo evitar a expressão de determinado gen causador desta ou daquela doença.

Trocando em miúdos, o fato de ter herdado a carga genética do diabetes mellitus ou do câncer de mama, por exemplo, não significaria certeza de vir a manifestar a doença. E aqui não me refiro à herança possível de quem tem um pai, mãe ou avós portadores da doença em questão. A observação é a respeito de indivíduos comprovadamente portadores dos gens “defeituosos”, potencialmente responsáveis por estas doenças.

Será que temos consciência da importância desta afirmação? Um grande passo à frente foi dado em relação ao controle do adoecimento.

Uma fala comum nos consultórios é aquela do individuo que ouve o seu diagnóstico expressando a certeza da sua inevitabilidade: “Ah…mas essa doença é comum na minha família…meu pai teve, meu irmão também…um dia tinha que acontecer comigo”

Como se fosse a única realidade possível!

A neuropsiquiatria tem se desenvolvido bastante na última década e com tecnologia de ponta vem produzindo evidências científicas de padrões bioquímicos comuns a várias manifestações de desorganização emocional (como na esquizofrenia, na bipolaridade, no transtorno do déficit de atenção /TDAH,entre outras). Têm sido evidenciados e estudados estes padrões distintos e, portanto não podemos dissociar mente e corpo como sugerem alguns. Ambos se submetem a códigos bioquímicos mutáveis e interdependentes.

Mas utilizando a analogia proposta, vejamos como o contrário pode ser pensado: a idéia (mente) sendo capaz de produzir alterações nas células do organismo, mudando o padrão de adoecimento. Há muito se sabe da influência da mente sobre o adoecimento do corpo. Além disso, o vemos o efeito placebo sendo validado pela comunidade cientifica, a prece ou oração sendo estudada (Universidade Johns Hopkins) como fonte de reequilíbrio orgânico e restabelecimento rápido em doentes hospitalizados. Então temos todo o conhecimento necessário para induzir modificações na herança genética e influenciar positivamente o desenvolvimento, melhorando a qualidade de vida.

A ancestral Medicina Chinesa com suas áreas de representação orgânica (o fígado fala da raiva, o rim do medo, p.ex.) e a iridologia mostrando a possibilidade do organismo sinalizar a característica emocional do individuo e a fragilidade de cada sistema nela representado…são alguns de muitos outros vieses possíveis. São tantas as direções que apontam para o entendimento de cada forma de adoecer, de distinguir um individuo do outro em sua mazela física que é improvável que utilizando essas ferramentas não sejamos capazes de nos anteciparmos às doenças crônicas dos quais somos vítimas quase todos na idade adulta (na melhor das hipóteses).

Interessante é a perspectiva da doença antecipada quando dizemos que “o corpo avisa que vai adoecer”, ”o corpo fala”. É uma verdade. E nesse estágio ainda temos o controle e podemos evitar a organicidade da doença, isto é, conseguimos reverter o dano e impedir sua “cronificação”. Onde aí sim a injúria ao tecido, a lesão ao órgão e a incapacidade de se manter a não ser com ajuda química (medicação).

Mas para isso, uma vez detectada a causa devemos ser capazes de mudar o estilo de vida e os hábitos que estão contribuindo negativamente e levando ao desequilíbrio. Insistir é bobagem e garantia de lesão futura. A única dúvida é em relação ao tempo que levará para cada um de nós termos que encarar a doença instalada.

Temos a faca e o queijo nas mãos. Então porque o aumento na prevalência das doenças crônicas? Porque é tão difícil para nós introduzirmos as mudanças necessárias para mudar este cenário?

Porque é tudo é ainda muito novo para a maioria de nós, porque é mais difícil introduzir novos hábitos na idade adulta ou porque é mais fácil deixar a vida nos levar (como no samba…) pra ver como fica depois?

Se alguns de nós deixamos de ver o conjunto e perdemos a perspectiva, os outros devem nos ajudar a reencontrar o “norte” e retomar a responsabilidade de cuidar da melhor forma do corpo que carregaremos até o fim desta jornada.

Uma parcela da comunidade cientifica (ainda pequena, mas bem representada) e alguns organismos públicos (nacionais e internacionais) tentam há pelo menos duas décadas mudar esse cenário. É um trabalho pesado, uma luta diária que precisa ser dividida com cada indivíduo. Cada um de nós tem papel importante na estruturação e implantação das mudanças necessárias.

Vamos nos juntar, somar para fazer a diferença. Como já disse Ghandi, “a única revolução possível é dentro de nós!”

Por que alguns adoecem mais do que outros?

Destino biológico, uma via de mão única?

 

Por que alguns adoecem mais do que outros?

 

A vida se manifesta em nós de forma absolutamente distinta. Somos biologicamente diferentes uns dos outros. Mesmo gêmeos univitelinos têm identidades bioquímicas e celulares diferentes.

Aliada à organicidade única, os indivíduos diferem também quanto ao temperamento e personalidade. Se expandirmos esse raciocínio, as muitas variáveis e possibilidades de combinação dessas características seriam infinitas.

Aonde quero chegar?

O que tento lembrar é que somos tão diferentes uns dos outros que me parece “non sense” pensar a Medicina de forma tão linear e ter fórmulas terapêuticas únicas para cada doença manifestada em indivíduos tão diferentes entre si.

Todas as áreas do conhecimento humano possuem uma dinâmica própria. Nenhum conhecimento é imutável, verdade absoluta para sempre. Mas especialmente a Medicina deve ser vivida como fonte de conhecimento que evoluiu tremendamente nas últimas duas décadas, mas que ainda acumula mais dúvidas do que certezas.

Aprendemos todos os dias vivendo a Medicina como ela é: uma arte! Arte de ouvir, questionar, intuir, descobrir,duvidar, mas antes de tudo, a arte de se comover tentando entender o funcionamento e ajudando o organismo a retomar o seu equilíbrio.

Sob esse aspecto, os consensos médicos atuais priorizam a universalidade estatística dos sintomas e sinais. Esquece de (antes de tudo) tentar entender como e porque aquele indivíduo (em especial) adoeceu.

A genética expõe as possíveis e prováveis áreas de risco, mas a imprevisibilidade da instalação ou não da doença depende mais (ou em igual proporção) do temperamento do indivíduo, das condições em que ele vive e do seu estilo de vida (ambiente familiar, clima, hábitos alimentares, atividade física). É o que a epigenética nos tem ensinado: que o determinismo genético não é a verdade médica absoluta! Como diz o ditado: “Há mais coisas entre o Céu e a Terra do que supõe a nossa vã filosofia”. E a Medicina é um grande e complicado quebra-cabeças!

Mas a verdade é que estamos mais doentes do que nunca. Como já disse antes, vivemos por mais tempo, mas o custo tem sido alto. Câncer, diabetes, obesidade,pressão alta e demência cada vez mais prevalentes entre nós. O que deixamos de ver ao longo do processo de aumento da expectativa de vida? O cientificismo médico tem nos proporcionado vida mais longa, mas…o mesmo não se pode dizer da qualidade de vida. O que deixamos de ver, nós médicos, enquanto nos preocupávamos em tratar infecções, normalizar pressões e taxas de açúcar de nossos assistidos?

Estávamos apenas tratando os sintomas resultado do adoecimento…que poderia ter sido evitado! Seria possível evitar (na maioria das vezes) ou pelo menos minimizar (em muito) a sintomatologia, além de personalizar cada vez mais o tratamento dessas mesmas doenças? Delírio demais? Temos realmente poder para mudar o nosso destino biológico (genótipo)? Mas, acima de tudo, queremos mudar e estamos (mesmo) dispostos a lutar contra nossos impulsos e necessidades de gratificação instantânea, o prazer acima de tudo?

Este é o cerne da questão, a meu ver. É tão mais fácil (e prazeroso) pensar (e agir) aqui e agora, viver hoje como se não houvesse amanhã… Estou falando dos erros alimentares, dos excessos da mesa e do apelo fácil do sedentarismo. A motivação tem que ser do próprio indivíduo. Mas a orientação básica e o estímulo necessário são tarefas do profissional da área da saúde.

 

A medicina psicossomática estuda a relação mente-corpo, mas ainda engatinha. E, enquanto não soubermos como cada um de nós, com personalidades e temperamentos diferentes pode (através do auto-conhecimento e da solução das suas questões emocionais) evitar o adoecimento físico, continuaremos a prescindir das mesmas orientações gerais: dieta, exercício físico e manter ressonância com os bons pensamentos além das técnicas anti-stress.

Nesse sentido é interessante a matéria divulgada no jornal “O Globo” sobre stress e carga genética (genótipo) versus surgimento de doenças (fenótipo). Vale a pena ser lida!